“O Samba do Crioulo Doido” e “Merci Beaucoup, Blanco!”: nudez na exposição “E Ag
In: III Congresso de Diversidade Sexual e de Gênero [recurso eletrônico] críticas feministas, LGBTs e queers, volume 4 / organização Maíra Cristina Corrêa Fernandes, Gabriella de Morais, Marcelo Maciel Ramos. - 1. ed. - Belo Horizonte [MG]: Initia Via, 2019.
ISBN 978-85-9547-069-9
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Este artigo se propõe a discutir o nu a partir de um recorte da Exposição “E Agora Somos Todxs Negrxs?” com base nas performances “O Samba do Crioulo Doido” e “Merci Beacoup, Blanco!” que abordam questionamentos sobre a corporeidade, em especial a negra e tendo como suporte o corpo nu. Debateremos sobre um possível panorama do uso da nudez nas artes visuais da atualidade brasileira com base em depoimentos de agentes, curadores e notícias relacionadas as artes visuais. O trabalho apresenta sua relevância ao promover diálogo com artistas e agentes acerca da temática, bem como ao proporcionar um registro histórico de produções artísticas envolvendo o desnudamento. Como base teórica foram utilizados Michel Foucault (1987), Guy Debord (2003) e Giorgio Agamben (2014). O intuito desta pesquisa exploratória é versar sobre caminhos, por meio da análise, colóquios e delineamentos de ações que tenham abrangência artística e conduzam a um apontamento recente desta temática no nosso país.
Palavras-chave: Nu; Performance; Artes Visuais; Negritude