Por Que Se Resiste À Resistência? Notas sobre sexismo, racismo e LGBTfobia
In: III Congresso de Diversidade Sexual e de Gênero [recurso eletrônico] trabalho, cuidado e política : dimensões do agir de mulheres e pessoas LGBTI + sobre o mundo, volume 5 / organização Flávio Malta Fleury, Pedro Augusto Gravatá Nicoli, Wanessa Susan de Oliveira Rodarte. - 1. ed. - Belo Horizonte [MG] : Initia Via, 2019.
ISBN 978-85-9547-070-5
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Este artigo busca complexificar a compreensão tradicional da vontade de algumas trabalhadoras e alguns trabalhadores de não aderirem a movimentos grevistas, escapando às estigmatizações generalizantes para questionar se o ato de furar greve pode ou não ser concebido, em algumas circunstâncias e cenários específicos, como uma estratégia de resistência passível de utilização por trabalhadoras mulheres, além de trabalhadoras e trabalhadores negras, negros, gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, voltada ao enfrentamento do sexismo, do racismo e da LGBTfobia existentes no movimento sindical, no mundo do trabalho e em outras dimensões da vida humana, e se, consequentemente, pode ou não ser compreendido como um apelo à recomposição, à rearticulação e ao fortalecimento da ação coletiva operária e dos sindicatos a partir do reconhecimento da importância de seu engajamento no combate a modalidades de opressão e discriminação reproduzidas em diferentes dimensões sociais.
Palavras-chave: Greves; Fura-greves; Resistência; Sindicatos; Direito do Trabalho.